4 min read

Na busca pelo bem-estar holístico, a saúde intestinal surgiu como pedra basilar. Da digestão à imunidade, o microbioma intestinal desempenha um papel fundamental no nosso bem-estar geral. Cada vez mais, os consumidores procuram formas convenientes de melhorar a saúde intestinal, o que leva à incorporação de prebióticos e probióticos em bebidas quotidianas, como o café e o chá.

O que são prebióticos e probióticos?

  • Prebióticos: São fibras não digeríveis que atuam como alimento para as bactérias intestinais benéficas (probióticos). Promovem um microbioma intestinal saudável, o que é essencial para a saúde em geral. Basicamente, são alimento para as bactérias boas do seu intestino.
  • Probióticos: São microrganismos vivos (bactérias e leveduras) que, quando consumidos em quantidades adequadas, proporcionam benefícios para a saúde, principalmente para o sistema digestivo. São as bactérias vivas e boas.

Principais exemplos em bebidas:

  • Inulina: Um tipo de fibra prebiótica que se encontra na raiz de chicória, cebola, alho e outras plantas. É frequentemente adicionado ao café e ao chá para melhorar a saúde intestinal.
  • Estirpes probióticas específicas: embora menos comuns em bebidas quentes devido à sensibilidade ao calor, algumas estirpes probióticas estáveis ​​à temperatura ambiente estão a ser incorporadas em produtos de café e chá prontos a beber (RTD). O Bacillus coagulans é um exemplo mais resistente ao calor.

Como são utilizados:

Os prebióticos são mais comummente utilizados no café e no chá do que os probióticos porque são mais estáveis ​​ao calor. As fibras prebióticas como a inulina podem ser adicionadas sob a forma de pó. Os probióticos são mais difíceis de incorporar em bebidas quentes, mas estão a surgir alguns produtos prontos a consumir.

The Gut-Beverage Connection:

A incorporação de prebióticos e probióticos em bebidas como o café e o chá oferece uma forma conveniente de apoiar a saúde intestinal como parte da rotina diária. Os prebióticos, por serem estáveis ​​ao calor, misturam-se perfeitamente com as bebidas quentes, fornecendo nutrientes para as bactérias benéficas existentes no intestino. Os probióticos, embora mais difíceis de incorporar devido à sensibilidade ao calor, estão a encontrar o seu lugar nas formulações prontas a consumir, oferecendo uma infusão direta de microrganismos vivos benéficos.

Riscos potenciais: uma rápida verificação intestinal

Os prebióticos e probióticos são geralmente seguros, mas é preciso ter algumas coisas em mente:

  • Ressonar na barriga: os novos amigos intestinais podem causar inchaço temporário ou gases.
  • Alergias: Como qualquer alimento, as reações são possíveis
  • Perigo de calor: os probióticos detestam o calor, pelo que as bebidas quentes não são as ideais.
  • Cada pessoa é diferente: comece devagar e ouça o seu instinto.

O futuro das bebidas benéficas para o intestino:

À medida que a consciencialização dos consumidores sobre a saúde intestinal continua a crescer, podemos esperar ver formulações de bebidas ainda mais inovadoras e interessantes. O futuro é promissor para:

  • Enhanced Probiotic Strains: Research is ongoing to develop heat-stable probiotic strains that can withstand the temperatures of hot beverages.
  • Synergistic Blends: Combining prebiotics and probiotics with other functional ingredients to enhance their benefits.
  • Soluções personalizadas para a saúde intestinal: adaptar as formulações de bebidas aos perfis individuais do microbioma intestinal.

A integração de prebióticos e probióticos nas bebidas diárias oferece uma forma conveniente e eficaz de promover a saúde intestinal. À medida que a investigação continua a descobrir a intrincada ligação entre o microbioma intestinal e o bem-estar geral, podemos esperar ver desenvolvimentos ainda mais inovadores e entusiasmantes neste espaço. Quer saber como estamos a expandir os limites da inovação em bebidas? Confira mais aqui e descubra como podemos ajudá-lo a criar a próxima geração de bebidas benéficas para o intestino.

Referências:

  • Gibson, G. R., & Roberfroid, M. B. (1995). Modulação dietética da microbiota do cólon humano: introduzindo o conceito de prebióticos. *Revista de nutrição*, *125*(6), 1401-1412.
  • Hill, C., Guarner, F., Reid, G., Gibson, GR, Merenstein, DJ, Pot, B., … & Quigley, E. M. (2014). Documento de consenso de peritos: Declaração de consenso da Associação Científica Internacional de Probióticos e Prebióticos sobre o âmbito e a utilização adequada do termo probiótico. *A Nature analisa a gastroenterologia e a hepatologia*, *11*(8), 506-514. Jäger, R., Aragon, AA, Gualtieri, P., & Púrpura, M. (2018). Estirpes e produtos probióticos: aplicação, definições e critérios para a suplementação alimentar e dietética. *Nutrientes*, *10*(12), 1863